Fruto das históricas manifestações por melhores condições de trabalho no final do século XIX, especialmente a greve de Chicago em 1886, o 1º de Maio tornou-se símbolo da resistência e da busca por direitos.
No Brasil, o reconhecimento oficial da data ocorreu em 1924. Desde então, diversas conquistas marcaram a trajetória dos trabalhadores e das trabalhadoras:
- Salário mínimo
- Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
- Jornada de trabalho de 44 horas semanais
- Férias remuneradas
- Licenças-maternidade e paternidade
Avanços e desafios no mercado de trabalho
O Brasil registrou avanços significativos no mercado de trabalho, como a redução do desemprego, cuja taxa atingiu 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro; a criação de políticas (mesmo que ainda incipientes) de igualdade salarial entre homens e mulheres; a redução da informalidade, com mais de 1 milhão de pessoas deixando de atuar como trabalhadores informais; e os debates em torno da redução da escala 6×1.
Apesar dos progressos, ainda existem desafios a serem superados, como os mais de 40 milhões de trabalhadores que ainda permanecem sem acesso a direitos básicos. Além disso, é preciso intensificar a discussão sobre a diminuição da jornada semanal para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e um salário-mínimo que acompanhe o custo de vida e garanta o poder de compra da população.
A regulamentação de atividades como o trabalho por aplicativos também é pauta fundamental para tirar milhões de trabalhadores da informalidade, garantindo a eles condições dignas de trabalho e remuneração.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Bento Gonçalves (SEC-BG) atua incansavelmente na busca e na conquista de melhores condições de trabalho e salário, na garantia do pagamento das bonificações, das folgas remuneradas, do auxílio-creche, entre tantos outros benefícios à categoria comerciária.
“O trabalhador é, por si só, a mola propulsora da economia. O empreendedorismo é fundamental, porém, de nada adiantaria empreender, se não tivéssemos a mão-de-obra, que é o pilar de sustentação dos empreendimentos. É necessário e urgente enxergarmos o trabalhador com outros olhos, com os olhos da capacidade, da dinamicidade, da comunicação, da cara de qualquer negócio. É ele que está lá, de sol a sol, com um sorriso no rosto, muitas vezes com dor, com dificuldade, com sérios problemas para resolver, mas produzindo, vendendo ou realizando sonhos de quem procura por aquele produto ou destino. A valorização dos trabalhadores, não somente monetária, mas também de ordem humana, é essencial para o bom andamento dos negócios e o alavancar da economia. Por isso, neste 1º de maio, precisamos REFLETIR muito mais do que COMEMORAR”, destaca a presidente do SEC-BG, Orildes Maria Lottici.
O 1º de Maio é um momento de reflexão sobre as conquistas alcançadas e os obstáculos que ainda persistem no mundo do trabalho. A luta por melhores condições, equidade e justiça social permanece essencial para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária.
Fonte: Geração T – Fase 2
UGT/SEC-BG