Estudo da Universidade Harvard, com a participação do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), revela que a prática regular de atividade física pode reduzir os riscos de morte por doenças cardiovasculares em até 36%. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), adultos devem praticar pelo menos 150 minutos semanais de atividades físicas moderadas ou 75 minutos de atividades intensas para manter a saúde física e mental. De acordo com pesquisa Datafolha de 2024, 53% da população brasileira afirma realizar alguma atividade física quatro vezes por semana.

Entre os principais benefícios estão a redução do estresse, a melhora da concentração, a maior resistência física e o fortalecimento do sistema imunológico. 

 

Cenário ainda não é o ideal

Entretanto, apenas 40,6% das pessoas com 18 anos ou mais fazem exercícios nos níveis indicados pela Organização Mundial da Saúde segundo dados de 2023 do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde.

Além das dificuldades econômicas e sociais, as condições precárias de trabalho também são um desafio importante. Trabalhadores que exercem atividades exaustivas ou em condições inadequadas geralmente possuem menos energia e tempo disponível para atividades extras, como exercícios físicos. 

Empresas e governos podem e devem implementar políticas públicas e programas de incentivo às práticas esportivas. Investir em espaços seguros e gratuitos para a realização de atividades físicas e criar programas flexíveis que permitam aos trabalhadores mais tempo livre são algumas alternativas.

A promoção de uma cultura de bem-estar por meio da prática esportiva é um investimento estratégico que gera impactos positivos a longo prazo, beneficiando a economia, a saúde pública e a produtividade de trabalhadores e trabalhadoras.

 

Fonte: Geração T / Fase 2
UGT/SEC-BG